Luz, Câmera e Som: Trilhas Instrumentais

Amanda Tavares

    É bem verdade que todo mundo gosta de cantar junto quando escuta uma música que gosta. Apesar disso, o Luz, Câmera e Som dessa semana decidiu destacar as canções que quase ninguém repara, mas que fazem toda a diferença na ambientação de um filme: as instrumentais. Pensando nisso, nós do Freesom escolhemos as cinco melhores trilhas sonoras sem letra da história do cinema. Divirta-se!

5 – Saga Harry Potter

    Os oito filmes do bruxinho marcaram a infância (e a maturidade) de muita gente. A trilha sonora da saga foi composta pelo famoso John Williams, que usou a técnica do leitmotiv: vários personagens e lugares ganharam temas específicos, formando associações dentro e fora das telinhas.

    A música mais famosa é o Hedwig's Theme, inspirado na coruja de Harry e que toca nos quatro primeiros filmes.

4 – O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
    A singela trilha do filme foi composta pelo francês Yann Tiersen e atingiu o topo das paradas em seu país. Além das lindas bases em piano e acordeão, o compositor inovou ao usar sons vanguardistas, como o barulho de rodas de uma bicicleta.

3 – O Poderoso Chefão
    Símbolo da cultura italiana, a trilha da trilogia foi composta por Nino Rota e conduzida por Carlo Savina. Destaque para as influências do jazz de Nápoles e para as melodias sicilianas, marcadas pelo tradicional uso do trompete.

2 – Saga Star Wars
    A trilha foi gravada pela Orquestra Sinfônica de Londres e também é obra do norte-americano John Williams, que já foi indicado ao Oscar quarenta e cinco vezes (música e direção).
    Assim como em Harry Potter, as músicas são temáticas para personagens e já faziam parte da concepção de George Lucas para a trama.

1 – Psicose
    Difícil não se impressionar com essa trilha sonora! Compostas por Bernard Herrmann, que a princípio não queria participar do filme, as canções são tocadas apenas com instrumentos de corda.
    O filme é até hoje referência em trilha sonora, especialmente pela tradicional cena de suspense no chuveiro. Nessa canção, muitos acreditavam que Herrmann havia utilizado pássaros na gravação mas, na verdade, são apenas violinos arranhados.