Mariana Duré
E pra dar sequência à cobertura do InterUnesp de MPB, a resenha da semana é sobre o show da banda Mosaico Brasileiro, que agitou a segunda noite do festival.
O grupo de Jaguariúna foi formado há dois anos e hoje em dia é composto por sete artistas, que misturam os instrumentos tradicionais – como guitarra, bateria e baixo – com chocalho, trompete e saxofone. O estilo alternativo das músicas provém da mistura de ritmos e elementos culturais brasileiros como samba, bossa nova e maracatu, além dos internacionais rock e reggae, que também já fazem parte da nossa cultura musical. Foi dessa diversidade que surgiu o nome da banda, Mosaico Brasileiro.
O show começou tarde na noite de sábado, no Clube Seis, e apesar de ter durado apenas cerca de duas horas, foi o suficiente para ganhar o carinho do público, que pediu bis ao final da apresentação, e foi atendido. O repertório da banda incluía Tim Maia, Paralamas do Sucesso, Ed Motta e composições próprias, tão contagiantes quanto os clássicos. A voz forte do vocalista e o gingado das canções não deixavam ninguém parar de dançar e cantar junto.
O estilo dos integrantes do grupo também chamava atenção. O vocalista e seus longos dreads negros lembrava o Bob Marley, contrastando com os dreads loiros do guitarrista. Os outros músicos exibiam chapéus, boinas e colares.
A alegria da banda, a competência e criatividade de seus artistas e o bom gosto para montar o repertório tornaram o show da banda Mosaico Brasileiro sem dúvida o melhor do InterUnesp de MPB.
Para saber mais sobre a banda e ouvir suas músicas visite o myspace do Mosaico Brasileiro.
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