Vitor Moura
Aconteceu nessa quarta-feira, dia 12 de outubro, a última das cinco apresentações da banda britância, Deep Purple, em sua turnê pelo Brasil. Os músicos Ian Gillan (vocal), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria), Steve Morse (guitarra e Don Airey (teclados) já haviam passado pelas cidades de Belém, Fortaleza, Campinas, São Paulo e Belo Horizonte. É a quinta vez que a banda vem ao Brasil desde 2005, quando lançaram seu último álbum de estúdio, Rupture of the Deep, que foi relançado em edição especial.
Foto: Manuela Scarpa/Photo Rio News
Apesar de não trazer grandes novidades no repertório, o que é de se esperar de uma banda que não lança material inédito há seis anos, o show de encerramento conseguiu levantar a platéia, abrindo com o sucesso Highway Star, passando ainda pelos clássicos Smoke on the Water, Lazy e Strange Kinf of Woman, além das canções do álbum de 2005. As únicas inovações na playlist em relação aos anos anteriores foram as performances de Hard Loving Man e Maybe I'm a Leo.
O Deep Purple foi fundado em 1968 na Inglaterra, conquistando o estrelato em meados dos anos 70 com os álbuns In Rock (1971), Machine Head (1972) e o ao vivo, Made in Japan (1972). Depois de 76, o quinteto se afasta dos palcos, retornando apenas em 1984 com Perfect Strangers. É uma das mais antigas bandas de rock ainda em atividade, sobrevivendo mesmo às inúmeras mudanças em sua formação. Já passaram pela banda nomes como David Coverdale, Ritchie Blackmore, Jon Lord e Glenn Hughes. Seus mais de 30 álbuns gravados contaram com a soma de 100 milhões de cópias vendidas.
Os britânicos se despedem mais uma vez do brasil mostrando que, apesar de não trazerem novos materiais, ainda tem o poder de levantar o público com seus bons e velhos clássicos do rock.
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