Vanessa Souza
A cantora e compositora Adele foi recentemente eleita a artista mais poderosa da indústria musical britânica. Nada mais justo para quem conseguiu manter um álbum no primeiro lugar das paradas por 16 semanas consecutivas: 21, segundo disco da britânica, foi aclamado pela crítica e muito bem recebido pelo público.
O primeiro single é Rolling in the Deep. Com clara influência dos cantores da década de 60 da gravadora Motown, a canção é um blues profundo e sombrio que expressa toda a raiva que Adele sentiu no término do relacionamento amoroso que inspirou todo o álbum. As canções que vem em seguida transitam entre os variados níveis de emoção de Adele, como a tristeza em Don’t You Remember, a esperança em I’ll Be Waiting e, finalmente, a aceitação em Someone Like You.
Também marcam presença no álbum as canções Rumor Has It, que fala sobre os boatos que apareciam na mídia e a cantora tinha que desmentir aos seus próprios amigos, Lovesong, cover da banda inglesa The Cure, regravada num ritmo leve com elementos de bossa-nova e Take It All, acompanhada de um coral que remete ao gospel americano.
O álbum leva o nome 21 por fazer referência à idade que Adele tinha quando escreveu as músicas que fazem parte dele, 21 anos. A cantora já tinha feito isso com o álbum anterior, 19. No entanto, 21 mostra um grande amadurecimento dela, tanto na questão vocal quanto na composição. As letras dos dois discos tratam do mesmo tema, mas as do segundo refletem o quanto a britânica cresceu em dois anos.
21, lançado em janeiro deste ano, já vendeu seis milhões de cópias e ficou em primeiro lugar em 15 países, mesmo em uma época em que a venda de CDs não é muito grande. Por isso, pela qualidade técnica impecável e pelo sofrimento que Adele passou para compor esse álbum, a nota do Freesom para o disco 21 é DEZ.
Assista ao clipe de Rolling to the Deep:
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