sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A little more action, please!


Gabriela Passy

No dia 29 de agosto, também conhecido como terça-feira retrasada, o cineasta Steven Soderbergh confirmou ao The New York Times que deixará os cinemas. Segundo ele, Liberace e Man for U.N.C.L.E. serão as duas últimas produções de Soderbergh como diretor.

O agora ex-cineasta diz que já passou tempo demais se dedicando às produções e que pretende direcionar as energias para as artes plásticas, mais precisamente no campo da pintura. "Quero explorar outras formas de arte enquanto tenho a habilidade para fazer isso. Serei o primeiro a dizer se eu não for bom no que decidi fazer agora", disse Soderbergh ao jornal novaiorquino.

Steven Soderbergh venceu vários prêmios do cinema, entre eles a Palma de Ouro do Festival de Cannes pelo trabalho como diretor em Sexo, Mentiras e Videotape (1989) e o Oscar de melhor diretor por Traffic (2001).

O trabalho de SODERBERGH ficou mais conhecido quando, em 2001, ele recrutou um elenco recheado de estrelas para a produção do longa Onze Homens e um Segredo (Ocean’s Eleven). Entre os atores estão Julia Roberts, Andy Garcia, Matt Damon, George Clooney e Brad Pitt.

O longa-metragem conta a história de Danny Ocean e sua quadrilha de 11 homens, que, juntos, pretendem assaltar três cassinos de Las Vegas em uma única noite. As regras que regem a quadrilha são: não ferir ninguém, não roubar alguém que não mereça e continuar no plano aconteça o que acontecer.

O filme, bem como suas duas continuações, foi de ótima aceitação entre o público. O grande elenco e produção foram reconhecidos pelo MTV Movie Awards, que indicou o filme na categoria de melhor equipe.

A trilha sonora de Onze Homens e Um Segredo conta com uma clássica canção de Elvis Presley, A Little Less Conversation. Um pouco menos de conversa e um pouco mais de ação: é o que diz a música em seu primeiro verso, definindo as direções do filme.

A Little Less Conversation foi gravada pelo rei do rock no ano de 1968, como single juntamente com Almost in Love.

A versão utilizada pelo filme é um remake de uma película gravada em 1960, que conta com a participação de Frank Sinatra. A voz de Elvis foi deixada intacta e o remix foi feito com muito cuidado, dando ritmo moderno e atual à música.

Veja a versão original de A Little Less Conversation:

E agora a versão remixada, feita para o filme Onze Homens e Um Segredo:

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A banda carioca Bonde do Tigrão completa 10 anos

Banda comemora aniversário em setembro
Paula Monezzi




Quer dançar, quer dançar? O Tigrão vai te ensinar!. Foi a partir dessa rima que a carreira de Tiago, Leandro e Maurício decolou na virada do século. A música Cerol na Mão estava no disco Furacão 2000, coletânea de vários artistas funkeiros. Era o início do sucesso do grupo Bonde do Tigrão, que completa 10 anos em setembro.
Em 2001 gravaram o primeiro disco, que leva o nome da banda. O sucesso de funks Tchutchuca, Bonde do Tigrão eSó as Cachorras trouxeram o grupo carioca de funk às paradas nas pistas das noites do Brasil, dos EUA e da Europa.
Um ano mais tarde gravaram um novo CD. Desta vez, as músicas de Pega o Bonde e Vemlevaram os funkeiros à Grécia, onde cantaram nas Olimpíadas e em lugares inusitados, como Angola e até mesmo Israel.
Passaram-se quatro anos até a gravação de um novo disco. Nesse período, a banda tinha agenda lotada todos os fins de semana e fazia cerca de 30 shows no exterior por ano. O novo CD,Insurreição, foi feito para mostrar a realidade de quem produzia o funk. Músicas intensas com letras desafiadoras colocando à mostra o que são as favelas cariocas.
Depois do terceiro CD, a formação do grupo não é mais a original. O dançarino Góia entra no lugar de Tiago. Mas pode ficar tranqüilo: a qualidade e a originalidade do som continuam a mesma!
Para comemorar a primeira década de carreira, os funkeiros presenteiam os fãs com o quarto disco da banda. Além disso, eles gravam no dia 19 de setembro, em Porto Alegre, o DVD Bonde do Tigrão. Para ouvir as músicas que serão lançadas, acesso o site oficial da banda .

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Banda Mosaico Brasileiro contagia o público do InterUnesp de MPB

 Mariana Duré

E pra dar sequência à cobertura do InterUnesp de MPB, a resenha da semana é sobre o show da banda Mosaico Brasileiro, que agitou a segunda noite do festival.
            O grupo de Jaguariúna foi formado há dois anos e hoje em dia é composto por sete artistas, que misturam os instrumentos tradicionais – como guitarra, bateria e baixo – com chocalho, trompete e saxofone. O estilo alternativo das músicas provém da mistura de ritmos e elementos culturais brasileiros como samba, bossa nova e maracatu, além dos internacionais rock e reggae, que também já fazem parte da nossa cultura musical. Foi dessa diversidade que surgiu o nome da banda, Mosaico Brasileiro. 

O show começou tarde na noite de sábado, no Clube Seis, e apesar de ter durado apenas cerca de duas horas, foi o suficiente para ganhar o carinho do público, que pediu bis ao final da apresentação, e foi atendido. O repertório da banda incluía Tim Maia, Paralamas do Sucesso, Ed Motta e composições próprias, tão contagiantes quanto os clássicos. A voz forte do vocalista e o gingado das canções não deixavam ninguém parar de dançar e cantar junto.
            O estilo dos integrantes do grupo também chamava atenção. O vocalista e seus longos dreads negros lembrava o Bob Marley, contrastando com os dreads loiros do guitarrista. Os outros músicos exibiam chapéus, boinas e colares. 


            A alegria da banda, a competência e criatividade de seus artistas e o bom gosto para montar o repertório tornaram o show da banda Mosaico Brasileiro sem dúvida o melhor do InterUnesp de MPB. 
            Para saber mais sobre a banda e ouvir suas músicas visite o myspace do Mosaico Brasileiro.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O XIX Festival Interunesp de MPB de Ilha Solteira revela bandas universitárias


Regiane Folter

Beatriz Haga

Nos dias 2, 3 e 4 de setembro, aconteceu o XIX Festival Interunesp de MPB em Ilha Solteira. O evento criado em 1991 promove a integração dos alunos de todos os campus da Unesp, além de reunir cultura, música e diversão em um único espaço.

A organização do evento fica por conta do diretório acadêmico Onze de Abril, da Unesp de Ilha Solteira. O Festival acontece todos os anos, mas em 2010 não foi realizado por falta de tempo hábil e recursos. Esse ano o evento voltou com tudo e segundo o diretor financeiro do diretório acadêmico, Manoel Cardoso Pereira, a Prefeitura e a universidade foram parceiros para a realização do Festival. “[A faculdade] forneceu alojamento para os alunos de fora do campus, a reitoria da Unesp liberou um patrocínio de R$ 20 mil e a Prefeitura ajudou com os alvarás, liberando o palco pra gente usar no Festival e a praia pra gente fazer o Woodstock”, explica Manoel.

Programação

A programação do Festival Interunesp de MPB foi dividida em três períodos no dias de evento: bandas universitárias e da região tocaram no Woodstock Prainha no complexo de praias da hidrelétrica de Ilha Solteira, das 14 às 18 horas; a partir das 21 horas até a meia-noite foram apresentadas as músicas selecionadas para o concurso na Praça da Integração; e na madrugada, da uma às 5 horas, aconteceram shows de MPB no Clube Seis.

Manoel lamenta o fato do Festival não ter acontecido no ano passado. “O nosso objetivo é [promover] a integração entre os alunos, voltar a fazer essa festa. Ficou um buraco ano passado, porque todo mundo já contava com esse programa, o ano inteiro já contando com ele. A gente consegue desenvolver novas bandas, grupos muito bons que vão trazer o trabalho deles para apresentar aqui no Festival”, afirma ele.

Concurso de músicas

Uma das atrações mais esperadas foi a competição de músicas, na qual 24 canções foram selecionadas das mais de 30 composições próprias inscritas no festival por bandas de alunos da Unesp e convidados. A premiação em dinheiro variava entre R$ 1500 e R$ 300 e ia do primeiro ao quinto lugar, além dos prêmios Aclamação Popular e Melhor Intérprete.

O estudante de engenharia elétrica da Unesp de Ilha Solteira, Lucas, encarregado da organização do Festival, garante que na hora da seleção o que contou foi a qualidade como música. “A gente mandou um aviso para os campus e os interessados mandavam pra gente uma ficha de inscrição contendo a gravação da música, a letra, os músicos, o campus. Foi feita uma análise de cada música por três jurados diferentes, entendedores de música aqui da nossa universidade”, explica Lucas.

As apresentações aconteceram nas noites de sexta e sábado, durante as quais um grupo de cinco jurados, formado por Anírio, um dos fundadores do festival e pelos especialistas em música Éder, Biel, Samuel e Chiquitele, foi encarregado de selecionar as 10 melhores músicas para a final, que aconteceu no domingo.

Algumas bandas tiveram mais de uma música selecionada para a final, como a bauruense Samanah, Projeto Reinventar de Ourinhos e Partido dos Poetas Pobres de Marília. Os grupos Psiconáuticos, de Marília, Quem Não Têm Colírio e Discípulos de Si, representantes de Assis, assim como o cantor de Marília Diego Damaceno, se classificaram com apenas uma composição.

No festival, alunos da Unesp espalhados pelo estado tiveram a oportunidade de sair do anonimato e projetar suas bandas e, segundo Lucas, aparecer é tão importante quanto ter qualidade. “Se uma banda tem um propósito, ela tem que correr atrás de festivais, tem que lançar suas músicas em gravadoras, e o Festival dá abertura. Quando o talento é relacionado com a oportunidade as coisas começam a dar certo”, diz Lucas.

E o prêmio vai para...

1º lugar: Fruto do Tempo, Samanah

2º lugar - Reinventar, Projeto Reinventar

3º lugar - Minha Bossa Velha, Psiconáuticos

Aclamação Popular - Guerra de Lama, Quem Não Têm Colírio

Melhor Intérprete - Outros Terreiros, Diego Damaceno


domingo, 4 de setembro de 2011

Shirley King, a ‘filha do blues’, faz show em Bauru

Vanessa Souza

Em turnê pela América do Sul, a cantora americana Shirley King se apresentou no Sesc de Bauru no dia 24 deste mês. Quem abriu o show foi a banda Ivan Marcio Blues Band, que, logo de cara, mostrou que a noite seria de música de muita qualidade.
O grupo continuou no palco para acompanhar Shirley durante toda a sua apresentação. Também tocou com eles o saxofonista americano Gerald Noel, que acompanha a cantora em seus shows há cinco anos.
Shirley interpretou canções consagradas do blues, e, entre elas, algumas de seu pai, o ídolo B. B. King. A cantora mostrou todo o poder de sua voz em músicas como Let The Good Times Roll, You Got Class e Got My Mojo Working. Ela interagiu com o público durante toda a apresentação e não perdeu o bom humor, mesmo quando um homem vestido como o roqueiro Ozzy Osbourne começou a cantar e não queria devolver o microfone a ela.
Shirley contou ao Freesom que escolheu músicas agitadas para o repertório do show porque queria que as pessoas, além de cantarem junto, batessem palmas também. E deu certo: a cantora foi muito aplaudida pelo Sesc lotado durante toda a apresentação.

Créditos: Mayara Abreu e Mariana Tavares

Shirley King nasceu na cidade americana de Memphis e comentou que isso ajudou muito em sua carreira: “eu podia assistir às apresentações de meu pai e de outros ídolos como se fossem aulas para mim”. Uma das grandes influências de Shirley é Etta James: “eu sempre quis ser Etta James. Quando cresci e comecei a cantar, fiquei muito feliz por ter tido a oportunidade de gravar uma de suas canções, chamada Tell Mamma”.
A cantora fez outros cinco shows no Brasil antes de encerrar sua primeira visita ao nosso país.


Canção de Guns N’ Roses é trilha sonora em Exterminador do Futuro

Segundo filme da série traz a música You Could Be Mine da banda californiana de hard rock

Jéssica Godoy


Com batidas de bateria e distorções de guitarra logo de início, a música You Could Be Mine, do Guns N’ Roses mostra por que foi escolhida como trilha sonora de “O exterminador do futuro 2: julgamento final”.
Dirigido por James Cameron e lançado em 1991, mesmo ano da faixa que saiu no álbum Use Your Illusion II, o filme surpreendeu a todos com os efeitos especiais de ponta. No entanto, antes do lançamento, uma pré-produção da música já havia saído no primeiro disco da banda Appetite For Destruction em 1987.
Para quem não se lembra ou não o assistiu, o longa é uma ficção científica em que o ator Arnold Schwarzenegger é o Exterminador do Futuro, um andróide com inteligência artificial. Ele vai ao passado com a missão de proteger o menino John Connor, interpretado por Edward Furlong. O menino é filho de Sarah Connor, internada como louca por mencionar a vinda de um Exterminador do Futuro. 
No primeiro filme, há uma tentativa de matar Sarah, agora o objetivo é de matar seu filho, John. O andróide enviado para essa missão é o T-1000, interpretado por Robert Patrick.
A faixa chegou ao Bill Board Hot 100 na 29ª posição e no Uk Singles Chart ficou com a terceira colocação.
No videoclipe da música, o Exterminador aparece invadindo o show do Guns N’ Roses com o objetivo de matar Axl Rose, vocalista da banda. Ao final do clipe, o Exterminador se defronta com os membros do Guns, analisando cada um deles. Quando chegou a vez de Axl, concluiu que matá-lo seria desperdício de munição e vai embora.
No final de 1991, a MTV colocou o vídeo no primeiro lugar dos 100 melhores daquele ano.
Vale lembrar que outro filme da série lançado em 2009, Exterminador do Futuro – A Salvação, também utilizou a música como trilha sonora.
Assista ao videocliple da música You Could Be Mine da banda Guns N’ Roses.



Crédito - Foto 2:
Neal Preston/CORBIS